sexta-feira, 18 de maio de 2012

Dança Folclórica parte 5, Hagalla




O texto a seguir foi extraído do http://biancaegama.multiply.com/journal/item/4/Um_pouco_sobre_a_Hagalla , que por sua vez extraiu do site da LULU SABONGI. Como eu não sei que site é esse, prefiro dar os créditos desta forma. Então, vamos ao texto:


Hagalla é uma forma de dança que foi pesquisada por Mahmud Reda por volta de 1966, na região conhecida como Marsa Matruh no Egito. Entretanto, além de Marsa Matruh, essa forma de dança também é encontrada no oásis de Siwa e ao leste da Líbia.
Sempre acompanhado por alguns dançarinos de seu grupo, essas viagens de pesquisa de Reda tinham por objetivo conhecer a dança em sua origem ou raiz, para poder posteriormente, recriá-la no palco com a peculiaridade que permitiria a um expectador, proveniente da mesma região, reconhecer a sua terra e os elementos genuínos trazidos ao palco.
Ele considerava que o contato direto com as pessoas no processo de documentação e pesquisa, compartilhando sua arte e as reações advindas da interação, sempre trariam novas perspectivas ao processo de criação e portanto era muito valioso.
Enquanto permaneciam numa certa região, eles experimentavam os movimentos e tomavam parte nos eventos que aconteciam, sempre que possível. Isto porque as danças nativas do Egito não são ensinadas formalmente, pois as pessoas aprendem a dançar simplesmente através da observação e imitação. Assim, o processo de aprendizagem nasceu da participação dos membros do grupo, dentro dos eventos, e enquanto participantes, através da imitação, mais tarde sendo traduzidos em anotações os detalhes mais importantes, que não poderiam ser esquecidos. Então, para mais tarde usar os movimentos vistos nestes eventos, Farida Fahmy teve que aprender através da imitação e participação, para posteriormente, decodificar os principais movimentos, com o objetivo de ensinar as outras bailarinas do grupo o básico da Hagalla.
Quando não era possível para todos os integrantes do grupo assistir as celebrações limitadas por costumes locais como nas áreas rurais, as mulheres do grupo iam sozinhas para as casas e assistiam as comemorações. Em outras ocasiões o grupo visitava a escola local e conversava com as crianças. Pediam as meninas que trouxessem os trajes de suas mães, assistiam as pequenas dançando, e naturalmente, elas dançavam como suas genitoras.
Na Hagalla há um aspecto competitivo onde diferentes grupos batem palmas chamando a solista, e aquele grupo mais forte ou carismático ganha a presença da solista perto dele. Essas palmas sofrem flutuações de dinâmica e velocidade, o que pode alterar a construção da dança. Uma mulher ou uma dupla de mulheres, dançam movidas pelas palmas de grupos de homens, que competem entre si para ganhar a atenção das mesmas.
A Hagalla geralmente acontece para celebrar casamentos ou as vésperas de um enlace, ou também são é apresentada em festas para honrar visitantes ou selar um compromisso.O passo típico desta dança é o "shimmie" conhecido pelo mesmo nome Hagalla, uma versão maior e mais relaxada do movimento em L dos quadris.A música é praticamente improvisada, baseada na voz dos participantes e nas palmas que acompanham todo o tempo a performance, entretanto, mais tarde criaram-se versões especiais para que esta dança pudesse ser apresentada no palco.
A música é praticamente improvisada, baseada na voz dos participantes e nas palmas que acompanham todo o tempo a performance, entretanto, mais tarde criaram-se versões especiais para que esta dança pudesse ser apresentada no palco.A música é praticamente improvisada, baseada na voz dos participantes e nas palmas que acompanham todo o tempo a performance, entretanto, mais tarde criaram-se versões especiais para que esta dança pudesse ser apresentada no palco.

*As informações contidas neste texto provêm do livro escrito por Farida Fahmy em seu trabalho de conclusão de curso para Mestrado em Artes e Dança da Universidade da Califórnia.Sua tese teve por objeto de estudo a formação do Grupo Reda, seus caminhos estéticos e formas de pesquisa, dentro de um aspecto inovador e perene, que transformaria seu criador, Mahmoud Reda no pai do folclore Egípcio.

Extraído do site de Lulu Sabongi.


Vamos entender melhor? eu prefiro vendo! e vc?? rss

 

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