Olá!
Encontrei um artigo na web do Jorge Sabongi e adorei.
É
algo que devemos buscar em nós mesmos sem esperar que sempre haverá
alguém para fazê-lo por nós, porque simplesmente não é bem assim.
Sempre lembrando que: se você acha que pode, então você pode.
Sem maiores falácias, vamos ao artigo. É algo que eu queria de compartilhar com vocês agora. Os grifos foram feitos por mim.
(http://www.khanelkhalili.com.br/motivacao.htm)
"A incidência de depressão aumentou significativamente nos últimos 30 anos. Muitas vezes ela é causada pela falta de motivação.
Ao longo de minha vida, procurei diversos livros que falassem sobre motivação e suas origens. Ao contrário do que muita gente pensa, para motivar-se não basta um saldo bancário satisfatório, a compra de um bem novo ou, simplesmente, apertar um botão. Chego à conclusão que, assim como a chama de uma vela, a motivação é um processo interno, que acontece em ondas, isto é, vem em etapas. É causada pela sua fluência de idéias positivas e pela forma de como você vê e lida com a sua realidade. Assim, só você pode controlar e manter acesa a chama dessa vela..."
Jorge Sabongi
Já procurei em dezenas de livros uma forma de me motivar. Tentei saber também, durante muitos anos de minha vida, como funciona isso. Você por acaso já parou para entender o que faz motivação andar, parar ou, até mesmo, retroceder? Por que umas pessoas são, aparentemente, mais felizes do que outras? O que causa a tal “felicidade”? O que faz com que nos levantemos dispostos a tomar um banho tão caprichado que acabe mexendo com nossa exuberância? Será que se eu tivesse, neste momento, em minha conta corrente, cem mil dólares disponíveis, faria alguma diferença na motivação que sinto ao levantar? Por que tantas pessoas sofrem de depressão e têm a sensação de que as coisas caminham para um beco sem saída?
Quantas vezes começamos a pensar e chegamos à conclusão que, se continuarmos pensando, vamos enlouquecer? Afinal, tudo está dando tão errado. Parece que, por mais que andemos, não saímos do lugar. Pior ainda, achamos que estamos na marcha ré.
Será possível que não exista um mecanismo para alterar esse fluxo vertiginoso? E você ainda vai dizer: "ontem eu estava bem, mas hoje, não sei o que aconteceu, o mundo parece que virou de cabeça para baixo!". Será caso de terapia? Será que sou mais um dentre tantos desajustados?
O que dizer da perda de entes queridos ou de um amor desiludido? Como lidar com a arrogância, a mediocridade das pessoas, as traições, a incerteza de poder viver uma vida digna pela falta, cada vez maior, de empregos?
Tantas perguntas e onde encontrar tantas respostas?
Só mesmo quem já passou por uma depressão, ou várias, pode dizer qual é a sensação: desânimo em sair da cama, vontade de isolar-se por completo, sensação de descompasso com a vida e de descontinuidade das ações, falta de prazer em tudo que faz. Isso quando não pula vertiginosamente para os extremos: vontade de ir embora do mundo, de jogar tudo para cima e suicidar-se.
Esse é o mau do século! Se não aprendermos como lidar com a desmotivação, vamos sofrer muito pelos próximos anos de nossa vida.
Imagine que dentro de você existe uma balança: ela lhe diz o que é prazer e o que é dor. Se você não estuda sua forma de lidar com a falta de motivação, que se observa atualmente, é certo que sua balança precisará ser aferida.
Não sei se você já percebeu que, em função da vida que levamos, nosso metabolismo tende a alternar numa freqüência muito rápida, mudando, por conseqüência, nossa condição no que diz respeito ao humor. Em outras palavras, num determinado momento, você até sorri, mas, no instante seguinte, seria um perigo se estivesse com uma serra elétrica nas mãos.
Meu pai dizia uma coisa que é verdade: "somos todos assassinos de pensamento".
Repare como o humor das pessoas se altera de forma absurda: numa fila, num estacionamento, num trânsito, num troco dado errado...
Após ler e meditar muito sobre o assunto “motivação”, chego a diversas conclusões! Convido você a pensar e refletir comigo alguns aspectos bem interessantes, que poderão fazer uma grande diferença. (Esta leitura não é uma receita de equilíbrio, mas você poderá chamá-la como desejar se ela reverter muito do que pensa.)
Basicamente, a motivação que sentimos está no fluxo de lidar com idéias, usar palavras na fluência correta, enxergar a vida com equilíbrio e lidar com várias situações e com sua ansiedade, observar, assiduamente, como você lida com idéias positivas, avivar boas lembranças, paixões internas ("prazer em ter prazer"), manter distância de pessoas erradas e, também, ter a certeza de que irá tentar e não fracassará com tanta freqüência.
A motivação está ligada a sua disposição pela persistência em tentar algo (se você imaginar que Walt Disney foi a mais de 60 bancos para conseguir iniciar seus projetos, ou mesmo que Ray Crock – responsável pela expansão McDonalds - tinha 64 anos quando sua vida mudou de um simples vendedor para um dos maiores empresários do mundo).
Para que você possa entender melhor o que foi dito até agora, listei alguns conceitos desenvolvidos após minhas várias leituras sobre o tema:
1) fluxo de lidar com idéias: existe, diante de tantas coisas que surgem cotidianamente, um certo desconforto quando não entendemos o funcionamento das idéias.
Se você olhar o calhamaço de novas informações adquiridas no dia-a-dia, apresentado pela pilha de revistas, de livros que estão a sua disposição, e chegar à conclusão que não está tendo tempo suficiente de se atualizar, terá, com certeza, um stress e já vai se desanimar. Sossegue!!! Atualmente, o fluxo de informações não permite que nenhum ser humano acompanhe sequer 1% das novidades. Você não é o(a) único(a) que passa por isso.
Sorria e pense no que gosta. Dê uma passada por tudo, mas prenda-se um pouco mais naquilo que lhe desperta maior interesse. Faça "o que é meramente possível e humano". Não se sacrifique à toa. Cobrança demais faz você perder o encanto pelas coisas;
2) palavras na fluência correta: falar bem é uma arte. Falar bem e na hora certa é fundamental.
Os tempos atuais exigem que você fale da forma correta e dê às palavras o peso que elas merecem, em vez imprimir a raiva, que você alimenta internamente pelas coisas. Por exemplo, é diferente dizer: "Puxa, realmente preciso fazer uns ajustes em minha vida e procurar novas fórmulas!" que dizer: "Estou de saco cheio, quero mandar tudo prá...!"
Evite colocar peso demais nas frases, dando uma ênfase desnecessária e exagerada ao que fala;
3) enxergar a vida com equilíbrio e lidar com várias situações: tudo o que não temos experiência causa-nos, imediatamente, certo receio e desconforto. Tenha consciência disso e respeite seus limites: se você não entende sobre algo, não queira convencer-se do contrário.
Aprenda, passo por passo, pelas pequenas ações, a lidar com as situações. Pense com calma como se tivesse elaborando o esquema de uma micro-cirurgia. Chamo de "micro cirurgia" tudo que somos instados a fazer com cautela. Pode ter certeza que uma de suas profissões é a de micro-cirurgião social, que requer, por sua vez, a realização diária dessas intervenções operatórias (pense nesse ponto, com carinho);
4) sua ansiedade: esta palavra, "ansiedade", daria para escrever uma enciclopédia. No seu conceito, ela é maligna ou benigna? Bem, independente da conclusão, estude como você lida com ela: essa, talvez, possa ser a causa principal do desajuste de sua motivação. Vale a pena ler muito sobre ansiedade;
5) observar, assiduamente, como você lida com idéias positivas: se olharmos com frieza para o dia-a-dia que nos cerca, desde o momento em que despertamos até a hora em que vamos dormir, seja através das notícias, dos contatos sociais em todas as áreas, seja por meio das atitudes das pessoas, do negativismo mundial, chegaremos à conclusão que a “motivação” que este mundo nos passa, dirige-nos para uma vida patética.
Lidar com essas situações cotidianas, usando a maestria e o positivismo, é sua lição de casa para não ter tensão, dor e tanta tristeza. Faça um exercício diário de olhar de forma positiva "sua realização", não o mundo. Tenha a certeza para si mesmo(a) que está fazendo um trabalho consciente e correto no sentido progressista. Não pense que tudo ao seu redor está desmoronando. Construa sua forma emocional de ver o mundo, isso é um trabalho só seu: tem que ser feito de dentro para fora;
6) avivar boas lembranças: nossa vida é recheada de lembranças agradáveis, mas, por uma razão estranha, temos uma propensão em esquecer das coisas boas e nos determos a tudo que de mal acontece a nossa volta. Coisas pequenas tendem a se transformar em temíveis dragões, pois o fluxo de boas lembranças tem um limite pequeno em nosso cérebro e, às vezes, optamos por nos prender a situações desagradáveis.
Porque será que o ser humano tende a lembrar com maior freqüência de tudo aquilo que lhe trás dor que daquilo que lhe dá prazer? Se fizermos um exercício diário de lembrarmos, logo cedo, de três coisas que nos deram muita alegria no passado, tenho certeza que, em 10 dias, sua concepção sobre mundo mudará vertiginosamente;
7) paixões internas: das minhas observações durante a vida pude notar que a motivação do ser humano provém das paixões que ele carrega dentro de si. Não falo das paixões amorosas, mas daquela colocada nas ações diárias e em tudo o que fazemos.
Escolhermos nossas vocações pelo valor financeiro que poderemos auferir tornou-se uma regra atual. Não digo que isso não seja fundamental; é como sempre falo para meus filhos: "olhem para o tamanho da ambição de vocês, a forma como vocês vão querer viver no futuro, para aí decidirem quanto deverão ganhar para poderem se manter sem grandes pressões e frustrações". Se você avaliar e decidir o que pode unir vocação e ambição, terá a certeza daquilo que deverá fazer. Assemelha-se ao planejamento de uma viagem de carro: você sabe que transitará por algumas pistas secundárias para chegar no trevo e alcançar a estrada propriamente dita, tem de prever ainda os obstáculos. Se você não antecipa o caminho, não pode decidir sobre a viagem; e, o pior de tudo, é descobrir isso quando estiver na estrada e o carro quebrar.
Suas paixões e a forma como você abraça aquilo que faz determinam a motivação que você vai ter. Se você não abraça nem faz com prazer, sua motivação vai abaixo de zero. Pode parecer redundante: "é preciso ter prazer em ter prazer!". Pessoas que perdem a paixão pela vida têm um intenso aprendizado, degrau por degrau, para reiniciar esse processo. Nesse caso, sugiro procurar alguém para gostar muito e, aos poucos, à medida que for se equilibrando, dividir esse gostar com todas as pessoas ao seu redor. Não canalize tudo num único sentido, não coloque os ovos todos em uma única cesta;
8) manter distância de pessoas erradas: aqui, acredito eu, é um dos pontos que mais tiram sua motivação: o contato com pessoas que tem uma tendência exagerada em atrair problemas ou negativismo. A fórmula é simples: se você anda com um grupo de pessoas gripadas, logo você pegará gripe.
Vamos chamar de "pessoas erradas" todas aquelas que não conseguem andar nos trilhos, isto é, levam uma vida inconstante, são totalmente inseguras, não acrescentam nada positivo e, principalmente, têm caráter discutível. Identificar pessoas erradas requer bom senso, pulso e determinação para se afastar definitivamente delas. Não espere ser arrastado(a) para um precipício para tomar tal decisão. Aja rápido e não pense duas vezes! Ouça sempre sua intuição. É fácil perceber pessoas assim.
9) ter a certeza de que irá tentar e não fracassará com tanta freqüência: para você ter essa certeza, é necessário que conheça um pouco de estatística e probabilidade. A proporção de sucesso que você tem que levar em consideração é de 20 erros para 1 acerto, isto é, 5%. Não se iluda, isso é mais do que real. Falando claramente, 95% de tudo o que você fizer vai dar errado, mas os 5% que derem certo farão valer a pena todo o percurso.
Para acertar muito, você terá que tentar muito: não existem atalhos. Tentou pouco e jogou todas as cartas cedo, vai perder. A fórmula é simples!!! (Quantos currículos têm resposta quando você envia 100?)
Portanto, não mine a sua motivação pensando que vai acertar sempre em sua vida; tem que tentar inúmeras vezes e em várias frentes, pois a certeza que algo dará certo simplesmente não existe. Um jogo só acaba quando termina! Você pode estar vencendo por 2 x 0, aos 44 minutos do segundo tempo, mas nada impede que o placar vire. E você vai dizer: "mas estava tudo dando tão certo". Por isso, esteja mais propenso a jogar; principalmente, a perder. As dificuldades e a desmotivação entram em ação no momento em que as coisas começam a dar errado. É aí que você precisa se equilibrar.
A motivação é irmã gêmea da ação. Faltou forças? Troque a pilha!!! Sua atitude é que determina se você é um(a) vencedor(a) ou não. Portanto aja! Evite cair na armadilha pessoal da auto-comiseração. Nunca tenha pena de si mesmo(a).
Para se animar, ouça uma boa música, uma daquelas que mexem com seu coração de alguma maneira, numa altura de som considerável. Se, a partir do meio da música, você começar a cantar junto, é bom sinal. Pode ter certeza que já vai fazer uma grande diferença.
Acima de tudo, lembre-se: quem acende a vela é você, quem alimenta a chama é você e quem a mantém acesa também é você... e mais ninguém. A noção dos seus limites está em você. Quem viveu emoções fortes, tentou tantas vezes e não deu, quem sabe o quanto doeu tudo isso, e mais, quem precisa ser feliz em tudo isso é você.
Abraçar uma causa é fundamental para todo ser humano, mas a "sua" causa é a mais importante enquanto viver, enquanto existir a chama. Enfraqueça sua chama e nada mais valerá a pena: não valerá levantar da cama, não valerá tomar aquele banho caprichado, não valerá olhar para a frente e esperar que algo aconteça.
Sempre digo que "hábito é algo que precisamos criar". Tudo o que fazemos por mais de 20 dias torna-se um hábito. Crie o hábito de se motivar, descubra onde estão as suas fontes internas. Talvez seu poço tenha secado, mas por que não crer na possibilidade de que existam outros poços? Comece a procurar! Se você está num deserto, não pode ficar parado, tem que achar água. E quem lhe garante que dentro de você também não exista um deserto?
Felicidade é um conceito motivacional. Não é tangível. Ninguém é mais feliz do que ninguém. Você é quem decide como irá se motivar, como irá ser feliz, mexendo no que tem aí dentro. Estude a respeito. Encontre seus pontos internos e tenha o prazer em se conhecer.
Acordar e desanimar é bastante fácil.
Sugiro que você vá até o espelho do seu banheiro, neste instante, e apresente-se a alguém. Esta pessoa bem interessante que vai adorar lhe conhecer é você mesmo(a)! Tenha a nobreza de responder: "Muito prazer!"
Em seguida, tome um bom banho e deixe a água corrente lavar tudooooo!
Motivação começa por aí! Tentativa e erro: não deu certo? tente de novo!
Jorge Sabongi - Julho/2004
Ao longo de minha vida, procurei diversos livros que falassem sobre motivação e suas origens. Ao contrário do que muita gente pensa, para motivar-se não basta um saldo bancário satisfatório, a compra de um bem novo ou, simplesmente, apertar um botão. Chego à conclusão que, assim como a chama de uma vela, a motivação é um processo interno, que acontece em ondas, isto é, vem em etapas. É causada pela sua fluência de idéias positivas e pela forma de como você vê e lida com a sua realidade. Assim, só você pode controlar e manter acesa a chama dessa vela..."
Jorge Sabongi
Já procurei em dezenas de livros uma forma de me motivar. Tentei saber também, durante muitos anos de minha vida, como funciona isso. Você por acaso já parou para entender o que faz motivação andar, parar ou, até mesmo, retroceder? Por que umas pessoas são, aparentemente, mais felizes do que outras? O que causa a tal “felicidade”? O que faz com que nos levantemos dispostos a tomar um banho tão caprichado que acabe mexendo com nossa exuberância? Será que se eu tivesse, neste momento, em minha conta corrente, cem mil dólares disponíveis, faria alguma diferença na motivação que sinto ao levantar? Por que tantas pessoas sofrem de depressão e têm a sensação de que as coisas caminham para um beco sem saída?
Quantas vezes começamos a pensar e chegamos à conclusão que, se continuarmos pensando, vamos enlouquecer? Afinal, tudo está dando tão errado. Parece que, por mais que andemos, não saímos do lugar. Pior ainda, achamos que estamos na marcha ré.
Será possível que não exista um mecanismo para alterar esse fluxo vertiginoso? E você ainda vai dizer: "ontem eu estava bem, mas hoje, não sei o que aconteceu, o mundo parece que virou de cabeça para baixo!". Será caso de terapia? Será que sou mais um dentre tantos desajustados?
O que dizer da perda de entes queridos ou de um amor desiludido? Como lidar com a arrogância, a mediocridade das pessoas, as traições, a incerteza de poder viver uma vida digna pela falta, cada vez maior, de empregos?
Tantas perguntas e onde encontrar tantas respostas?
Só mesmo quem já passou por uma depressão, ou várias, pode dizer qual é a sensação: desânimo em sair da cama, vontade de isolar-se por completo, sensação de descompasso com a vida e de descontinuidade das ações, falta de prazer em tudo que faz. Isso quando não pula vertiginosamente para os extremos: vontade de ir embora do mundo, de jogar tudo para cima e suicidar-se.
Esse é o mau do século! Se não aprendermos como lidar com a desmotivação, vamos sofrer muito pelos próximos anos de nossa vida.
Imagine que dentro de você existe uma balança: ela lhe diz o que é prazer e o que é dor. Se você não estuda sua forma de lidar com a falta de motivação, que se observa atualmente, é certo que sua balança precisará ser aferida.
Não sei se você já percebeu que, em função da vida que levamos, nosso metabolismo tende a alternar numa freqüência muito rápida, mudando, por conseqüência, nossa condição no que diz respeito ao humor. Em outras palavras, num determinado momento, você até sorri, mas, no instante seguinte, seria um perigo se estivesse com uma serra elétrica nas mãos.
Meu pai dizia uma coisa que é verdade: "somos todos assassinos de pensamento".
Repare como o humor das pessoas se altera de forma absurda: numa fila, num estacionamento, num trânsito, num troco dado errado...
Após ler e meditar muito sobre o assunto “motivação”, chego a diversas conclusões! Convido você a pensar e refletir comigo alguns aspectos bem interessantes, que poderão fazer uma grande diferença. (Esta leitura não é uma receita de equilíbrio, mas você poderá chamá-la como desejar se ela reverter muito do que pensa.)
Basicamente, a motivação que sentimos está no fluxo de lidar com idéias, usar palavras na fluência correta, enxergar a vida com equilíbrio e lidar com várias situações e com sua ansiedade, observar, assiduamente, como você lida com idéias positivas, avivar boas lembranças, paixões internas ("prazer em ter prazer"), manter distância de pessoas erradas e, também, ter a certeza de que irá tentar e não fracassará com tanta freqüência.
A motivação está ligada a sua disposição pela persistência em tentar algo (se você imaginar que Walt Disney foi a mais de 60 bancos para conseguir iniciar seus projetos, ou mesmo que Ray Crock – responsável pela expansão McDonalds - tinha 64 anos quando sua vida mudou de um simples vendedor para um dos maiores empresários do mundo).
Para que você possa entender melhor o que foi dito até agora, listei alguns conceitos desenvolvidos após minhas várias leituras sobre o tema:
1) fluxo de lidar com idéias: existe, diante de tantas coisas que surgem cotidianamente, um certo desconforto quando não entendemos o funcionamento das idéias.
Se você olhar o calhamaço de novas informações adquiridas no dia-a-dia, apresentado pela pilha de revistas, de livros que estão a sua disposição, e chegar à conclusão que não está tendo tempo suficiente de se atualizar, terá, com certeza, um stress e já vai se desanimar. Sossegue!!! Atualmente, o fluxo de informações não permite que nenhum ser humano acompanhe sequer 1% das novidades. Você não é o(a) único(a) que passa por isso.
Sorria e pense no que gosta. Dê uma passada por tudo, mas prenda-se um pouco mais naquilo que lhe desperta maior interesse. Faça "o que é meramente possível e humano". Não se sacrifique à toa. Cobrança demais faz você perder o encanto pelas coisas;
2) palavras na fluência correta: falar bem é uma arte. Falar bem e na hora certa é fundamental.
Os tempos atuais exigem que você fale da forma correta e dê às palavras o peso que elas merecem, em vez imprimir a raiva, que você alimenta internamente pelas coisas. Por exemplo, é diferente dizer: "Puxa, realmente preciso fazer uns ajustes em minha vida e procurar novas fórmulas!" que dizer: "Estou de saco cheio, quero mandar tudo prá...!"
Evite colocar peso demais nas frases, dando uma ênfase desnecessária e exagerada ao que fala;
3) enxergar a vida com equilíbrio e lidar com várias situações: tudo o que não temos experiência causa-nos, imediatamente, certo receio e desconforto. Tenha consciência disso e respeite seus limites: se você não entende sobre algo, não queira convencer-se do contrário.
Aprenda, passo por passo, pelas pequenas ações, a lidar com as situações. Pense com calma como se tivesse elaborando o esquema de uma micro-cirurgia. Chamo de "micro cirurgia" tudo que somos instados a fazer com cautela. Pode ter certeza que uma de suas profissões é a de micro-cirurgião social, que requer, por sua vez, a realização diária dessas intervenções operatórias (pense nesse ponto, com carinho);
4) sua ansiedade: esta palavra, "ansiedade", daria para escrever uma enciclopédia. No seu conceito, ela é maligna ou benigna? Bem, independente da conclusão, estude como você lida com ela: essa, talvez, possa ser a causa principal do desajuste de sua motivação. Vale a pena ler muito sobre ansiedade;
5) observar, assiduamente, como você lida com idéias positivas: se olharmos com frieza para o dia-a-dia que nos cerca, desde o momento em que despertamos até a hora em que vamos dormir, seja através das notícias, dos contatos sociais em todas as áreas, seja por meio das atitudes das pessoas, do negativismo mundial, chegaremos à conclusão que a “motivação” que este mundo nos passa, dirige-nos para uma vida patética.
Lidar com essas situações cotidianas, usando a maestria e o positivismo, é sua lição de casa para não ter tensão, dor e tanta tristeza. Faça um exercício diário de olhar de forma positiva "sua realização", não o mundo. Tenha a certeza para si mesmo(a) que está fazendo um trabalho consciente e correto no sentido progressista. Não pense que tudo ao seu redor está desmoronando. Construa sua forma emocional de ver o mundo, isso é um trabalho só seu: tem que ser feito de dentro para fora;
6) avivar boas lembranças: nossa vida é recheada de lembranças agradáveis, mas, por uma razão estranha, temos uma propensão em esquecer das coisas boas e nos determos a tudo que de mal acontece a nossa volta. Coisas pequenas tendem a se transformar em temíveis dragões, pois o fluxo de boas lembranças tem um limite pequeno em nosso cérebro e, às vezes, optamos por nos prender a situações desagradáveis.
Porque será que o ser humano tende a lembrar com maior freqüência de tudo aquilo que lhe trás dor que daquilo que lhe dá prazer? Se fizermos um exercício diário de lembrarmos, logo cedo, de três coisas que nos deram muita alegria no passado, tenho certeza que, em 10 dias, sua concepção sobre mundo mudará vertiginosamente;
7) paixões internas: das minhas observações durante a vida pude notar que a motivação do ser humano provém das paixões que ele carrega dentro de si. Não falo das paixões amorosas, mas daquela colocada nas ações diárias e em tudo o que fazemos.
Escolhermos nossas vocações pelo valor financeiro que poderemos auferir tornou-se uma regra atual. Não digo que isso não seja fundamental; é como sempre falo para meus filhos: "olhem para o tamanho da ambição de vocês, a forma como vocês vão querer viver no futuro, para aí decidirem quanto deverão ganhar para poderem se manter sem grandes pressões e frustrações". Se você avaliar e decidir o que pode unir vocação e ambição, terá a certeza daquilo que deverá fazer. Assemelha-se ao planejamento de uma viagem de carro: você sabe que transitará por algumas pistas secundárias para chegar no trevo e alcançar a estrada propriamente dita, tem de prever ainda os obstáculos. Se você não antecipa o caminho, não pode decidir sobre a viagem; e, o pior de tudo, é descobrir isso quando estiver na estrada e o carro quebrar.
Suas paixões e a forma como você abraça aquilo que faz determinam a motivação que você vai ter. Se você não abraça nem faz com prazer, sua motivação vai abaixo de zero. Pode parecer redundante: "é preciso ter prazer em ter prazer!". Pessoas que perdem a paixão pela vida têm um intenso aprendizado, degrau por degrau, para reiniciar esse processo. Nesse caso, sugiro procurar alguém para gostar muito e, aos poucos, à medida que for se equilibrando, dividir esse gostar com todas as pessoas ao seu redor. Não canalize tudo num único sentido, não coloque os ovos todos em uma única cesta;
8) manter distância de pessoas erradas: aqui, acredito eu, é um dos pontos que mais tiram sua motivação: o contato com pessoas que tem uma tendência exagerada em atrair problemas ou negativismo. A fórmula é simples: se você anda com um grupo de pessoas gripadas, logo você pegará gripe.
Vamos chamar de "pessoas erradas" todas aquelas que não conseguem andar nos trilhos, isto é, levam uma vida inconstante, são totalmente inseguras, não acrescentam nada positivo e, principalmente, têm caráter discutível. Identificar pessoas erradas requer bom senso, pulso e determinação para se afastar definitivamente delas. Não espere ser arrastado(a) para um precipício para tomar tal decisão. Aja rápido e não pense duas vezes! Ouça sempre sua intuição. É fácil perceber pessoas assim.
9) ter a certeza de que irá tentar e não fracassará com tanta freqüência: para você ter essa certeza, é necessário que conheça um pouco de estatística e probabilidade. A proporção de sucesso que você tem que levar em consideração é de 20 erros para 1 acerto, isto é, 5%. Não se iluda, isso é mais do que real. Falando claramente, 95% de tudo o que você fizer vai dar errado, mas os 5% que derem certo farão valer a pena todo o percurso.
Para acertar muito, você terá que tentar muito: não existem atalhos. Tentou pouco e jogou todas as cartas cedo, vai perder. A fórmula é simples!!! (Quantos currículos têm resposta quando você envia 100?)
Portanto, não mine a sua motivação pensando que vai acertar sempre em sua vida; tem que tentar inúmeras vezes e em várias frentes, pois a certeza que algo dará certo simplesmente não existe. Um jogo só acaba quando termina! Você pode estar vencendo por 2 x 0, aos 44 minutos do segundo tempo, mas nada impede que o placar vire. E você vai dizer: "mas estava tudo dando tão certo". Por isso, esteja mais propenso a jogar; principalmente, a perder. As dificuldades e a desmotivação entram em ação no momento em que as coisas começam a dar errado. É aí que você precisa se equilibrar.
A motivação é irmã gêmea da ação. Faltou forças? Troque a pilha!!! Sua atitude é que determina se você é um(a) vencedor(a) ou não. Portanto aja! Evite cair na armadilha pessoal da auto-comiseração. Nunca tenha pena de si mesmo(a).
Para se animar, ouça uma boa música, uma daquelas que mexem com seu coração de alguma maneira, numa altura de som considerável. Se, a partir do meio da música, você começar a cantar junto, é bom sinal. Pode ter certeza que já vai fazer uma grande diferença.
Acima de tudo, lembre-se: quem acende a vela é você, quem alimenta a chama é você e quem a mantém acesa também é você... e mais ninguém. A noção dos seus limites está em você. Quem viveu emoções fortes, tentou tantas vezes e não deu, quem sabe o quanto doeu tudo isso, e mais, quem precisa ser feliz em tudo isso é você.
Abraçar uma causa é fundamental para todo ser humano, mas a "sua" causa é a mais importante enquanto viver, enquanto existir a chama. Enfraqueça sua chama e nada mais valerá a pena: não valerá levantar da cama, não valerá tomar aquele banho caprichado, não valerá olhar para a frente e esperar que algo aconteça.
Sempre digo que "hábito é algo que precisamos criar". Tudo o que fazemos por mais de 20 dias torna-se um hábito. Crie o hábito de se motivar, descubra onde estão as suas fontes internas. Talvez seu poço tenha secado, mas por que não crer na possibilidade de que existam outros poços? Comece a procurar! Se você está num deserto, não pode ficar parado, tem que achar água. E quem lhe garante que dentro de você também não exista um deserto?
Felicidade é um conceito motivacional. Não é tangível. Ninguém é mais feliz do que ninguém. Você é quem decide como irá se motivar, como irá ser feliz, mexendo no que tem aí dentro. Estude a respeito. Encontre seus pontos internos e tenha o prazer em se conhecer.
Acordar e desanimar é bastante fácil.
Sugiro que você vá até o espelho do seu banheiro, neste instante, e apresente-se a alguém. Esta pessoa bem interessante que vai adorar lhe conhecer é você mesmo(a)! Tenha a nobreza de responder: "Muito prazer!"
Em seguida, tome um bom banho e deixe a água corrente lavar tudooooo!
Motivação começa por aí! Tentativa e erro: não deu certo? tente de novo!
Jorge Sabongi - Julho/2004
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