quinta-feira, 24 de outubro de 2013

A dança proibida.

Texto interessante sobre a DV. Apesar de não concordar com algumas informações escritas pela autora, resolvi postar o texto aqui no blog assim mesmo. 
retirado de: http://innerself.com/pt/content/healthy/fitness-and-exercise/general/5784-bellydancing-forbidden-dance.html

 

The Forbidden Dança

por Lucy Pappas


"Dança do ventre é o último vestígio de deusa culto no Oriente Médio e está em perigo de extinção. Dança do ventre começou como ritual de preparação para o parto no antigo Oriente Médio. Antes do Islã e do Cristianismo, quando a Deusa Mãe era adorada, sexo e fértil eram sagrados. Durante este tempo, muitas sociedades eram matriarcais, e dança do ventre foi realizada por mulheres para mulheres.

Dança do ventre Origens

Em árabe, a dança é chamada de Raks Sharqi, que significa "Dança Oriental". Dança do ventre foi posteriormente traduzido do francês Danse du Ventre, ou dança do estômago, que foi usado para descrever danças tribais de um grupo de berberes matriarcais na Argélia chamado de prego Oulid. Dança do ventre é não é a única dança feito pelas mulheres no Oriente Médio. Existem regionais danças folclóricas que destacam também o quadril e movimentos abdominais. No entanto, dança do ventre é a mais popular dança de renome internacional.
A dança foi feito com muitas camadas de roupas coloridas, com cinto na cintura. Sem pele mostrou. Os bailarinos saltado camadas de saias, inclinando sua pélvis violentamente.
Há uma antiga tradição raramente visto de jovens dança do ventre em longas, unrevealing vestes com um lenço amarrado ao redor da quadris. Eles dançaram em casas de café, estritamente para o prazer dos homens, que eram excluídos encontros das mulheres. Para este dia, os homens do Oriente Médio apresentam uma fascínio pela dança, e para participar neste mulheres antiga da art.

O Oriente Médio Restrições

Hoje, muitos países proíbem Oriente Médio mulheres para executar a dança. Durante a década de 1950, dança do ventre foi declarada ilegal no Egito. Depois de uma revolta popular se seguiram, o governo revogou a proibição com uma condição - que os dançarinos não mostrar seus estômagos. (Essa lei ainda permanece em vigor.)
Por que é dança do ventre ser parado? Dallal, um dançarina profissional Mideastern, pensa: "O sentimento anti-dança do ventre e extremismo religioso reacionário estava começando quando visitei Cairo. O shows de dança do ventre não era decadente de qualquer maneira, mas os bailarinos tiveram tal carisma e força que o público foi obrigado a silenciar pelo elevador de um braço do bailarino conduzido ao frenesi pela união de um bailarino com os tambores. Eu acho que os homens árabes têm medo do enorme poder nas mãos das mulheres, quando eles executar esta dança. "
Recentemente, fundamentalistas islâmicos radicais conseguiram remover dança do ventre da programação televisiva, e eles aterrorizar restaurantes e casas noturnas que apresentam o art. Dançarinos famosos que realizada a arte, quer tenham se aposentado ou transferidos para outros países. Em 1893, o promotor de uma música egípcia e grupo de dança na Feira Mundial de Chicago tornou-se preocupado, porque ninguém estava interessado em ver o show de dança. Ocorreu ao promotor para renomear os artistas Bellydancers. Assim renomeado, a dança criou uma polêmica que se tornou uma sensação na mídia. Linhas reunidos em torno da bloco, ansioso para testemunhar o ato ultrajante de dança do ventre.
Em os EUA, as mulheres estão se envolvendo em essa dança muito antiga. Dança do ventre é utilizado como uma forma de celebrar a mulher feminilidade, uma vez que ajuda as mulheres a ganhar confiança em seus corpos. Bellydance exercícios também são utilizados nas aulas de parto natural, e um estudo recente feito por Mideastern Dancer Magazine relata que as mulheres que bellydanced livraram a sua primeiro filho com curtos períodos de trabalho.
Dança do ventre atua como uma ajuda para exercer como o suor e natureza gentil dos movimentos do quadril ajudam a manter a forma. As mulheres que dança do ventre estão a ter um monte de diversão e sentir-se jovem no coração!"





sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Artigo : "DANÇA - TERAPIA SEM FALA!"

Por: Mahaila Diluzz

Quando nos movimentamos, fazendo e refazendo o mesmo caminho corporal, repetido há milhares de séculos por nossas ancestrais, será que é só a forma física que dança?
Pense bem, o que somos? Um conjunto de células, órgãos, moléculas... Sensações, sentimentos, pensamentos...
Então, quando nosso corpo redesenha as formas de uma geometria ancestral, temos sensações, lembranças, sentimentos...
É incrível como a Racks El Shark (dança do leste), mais conhecida como dança do ventre, consegue soltar, desmembrar, desmanchar para esculpir novamente os corpos que nos formam. Costumo dizer que a dança do leste é uma terapia que começa a partir do corpo. Sem o uso da fala, a estrutura dos movimentos vai imprimindo uma nova dimensão na vida de quem dança. Para muitas pessoas, este processo silencioso através do corpo causa estranhamento. Percebemos as mudanças ocorrendo internamente, modificando nossa frequência vibracional, o que provoca transformações na nossa maneira de agir, pensar e sentir o mundo. Silenciosamente, à medida que nosso corpo se solta, se desprende de um padrão antigo, as nossas couraças vão aparecendo, resistentes em nos abandonar. Quando temos esta percepção, temos também uma escolha a fazer: continuar a nos oportunizar uma redescoberta, ou ficarmos paralisadas, sem seguir adiante. Estes são momentos que se repetirão inúmeras vezes, dentro do processo de quem dança a dança do leste. Cada bloqueio existente no corpo emocional que encontra o seu correspondente no corpo físico, desencadeará uma crise, um caos, uma barreira a ser vencida. Mas por que isto ocorre? Creio que uma das razões deva-se ao fato de utilizarmos na geometria dos movimentos uma linguagem ancestral ditada pelas formas, ritualisticamente, desenhadas por nosso corpo através da dança - desde a postura, que exige a abertura da caixa torácica, a expansão ou alongamento do chakra solar (altura do estômago) e o encaixe do quadril, que traz de volta para a bacia, sua primordial função de acomodar os órgãos internos. Ora, adotando-se esta postura, um corpo que antes passava a ideia de um Ser contido, agora nos parecerá uma pessoa autoconfiante, aberta para o mundo. Tomada esta postura inicial, damos início à re-apropriação de nosso corpo, aprendendo a isolar os movimentos de cada um dos membros. Isto fará com que cada estrutura física que abriga um dos chakras principais desenvolva sua função.
 Aprendendo a isolar os membros inferiores (movimentos de pés, pernas, joelhos, coxas, glúteos e pélvis), dos membros superiores (abdome, peito, braços, mãos, pescoço e cabeça), estaremos gerando energia, o que fará com que os chakras correspondentes respondam a este estímulo.
A geometria implícita - Mas, então, qualquer movimento ou dança podem fazer isto? Este é o fundamento de diversas terapias energéticas e corporais. Porém, estamos falando da Racks El Shark. Nela, há um detalhe que faz toda a diferença: "as formas desenhadas." Aqui entra o que alguns denominam de Geometria Sagrada, presente em tudo o que tem vida no universo. Esta geometria, que é a linguagem ancestral para a compreensão da natureza, está implícita na dança do ventre. Nossa compreensão primária sobre o mundo físico está nas formas. Nossos ancestrais desenhavam formas geométricas nas paredes das cavernas, procurando reproduzir o mundo em que viviam. Não compreendiam a matemática, mas sabiam que a lua era um círculo, e assim a representavam em suas esculturas rupestres. Assim sendo, os movimentos da dança não são só técnicos, pois partem do inconsciente para o consciente. Ritualisticamente, desenhamos círculos, movimento marcadamente feminino, de natureza Yin, introspectiva, uterina. Desenhamos retas formando triângulos sobrepostos e quadrados, movimentos Yang, fortes, e que demonstram segurança, dinamismo e poder.  Ritualisticamente também, desenhamos ondulações em oito, símbolo do infinito, presente nas formas microscópicas e que lembram as elipses dos átomos de energia - movimento que trabalha a nossa dualidade, os opostos, unindo nosso lado sombra a nosso lado luz. Quando o culto à fertilidade teve início, nos primórdios do período neolítico, provavelmente os povos desconheciam esta ciência, oculta na matemática das formas geométricas. Porém, a prática da dança, aliada ao culto à Deusa-Mãe, fez emergir a sabedoria embutida em seus ritos. E assim, atravessando o tempo, repetimos os mesmos movimentos que fazem surgir das profundezas, qual lótus em meio à lama, a luz mais plena de nossas almas femininas.

Mahaila DiluzzBailarina, coreógrafa e professora de Dança do Ventre e World Dance -Tribal mahailadiluzz@hotmail.com Porto Alegre/RS 


Fonte: http://mahailadiluzz.blogspot.com.br/2008/10/dana-terapia-sem-fala.html



Um pouco sobre Jamila Salimpour

Jamila Salimpour é uma das pioneiras da dança do ventre na América. Ela nada mais é do que a criadora do estilo tribal de dança do ventre e foi uma figura influente no mundo bellydancer por 50 anos! Sua forma de ensino e de desenvolvimento dos movimentos de dança ainda é utilizada em todo o mundo.

Nascida em 1926 em Nova York, de família siciliana, começou sua carreira como dançarina em 1942, trabalhando no grupo Ringling Brothers Circus. Neste grupo, ela desempenhou o papel de acrobata e dançarina, passando a compor em seu show elementos da dança oriental, influenciada por um filme de Tahia Carioca, o que para a audiência era como a verdadeira dança do ventre. Esta fusão de elementos orientais e o circo deu origem ao American Tribal Style (o que seria o estilo tribal que conhecemos), o qual ela começou a ensinar na década de 60, em Berkley. Em 1968, ela criou o grupo Bal Anat (Dança da Deusa Mãe), se apresentando no festival Renaissance Pleasure Faire, mostrando ao mundo uma forma diferente da tradicional dança do ventre de então, com grupos coreografados, compondo uma atmosfera mística, usando cobras, espadas, tatuagens, todo tipo de adereços: era a dança do ventre performática (American Cabaret), da qual Jamila era uma das precursoras.

Após esse festival, seu nome só cresceu, se tornando uma referência para a dança do ventre americana. Sua família passou também a se dedicar à dança do ventre: sua filha, Suhaila Salimpour começou a dançar aos 3 anos de idade, e hoje é uma dançarina renomada, e sua neta Isabella parece percorrer o mesmo caminho. Jamila, já com 83 anos, não mais se apresenta em shows, mas oferece workshops e aulas de American Tribal Style na escola de sua filha, permanecendo como um ícone da dança do ventre em todo o mundo.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

"HISTÓRIA E FUNDAMENTOS ESTÉTICOS DO TRIBAL FUSION BELLYDANCE "




É na ritualística tribal feminina dos povos orientais que na verdade se encontra o ponto de partida para se pensar os fundamentos estéticos do Tribal Fusion Bellydance. Até aí para nós tribalistas nenhuma novidade! Contudo, essa obviedade teórica a qual é sempre mencionada e discursada por nós (bailarinas) àqueles que não conhecem o tribal, pode soar como um código interno intangível dada sua riqueza de fatos, nomes, datas, movimentos e estilos, portanto, cabe sempre chamar a digna atenção para tradição dessa arte que não sendo milenar chama-nos ao berço das manifestações grupais étnicas. E também que para os que se estão iniciando nos estudos tribalísticos e procuram saber de seus fundamentos achem sempre as informações sobre os antepassados dessa dança tão curiosamente envolvente e instigante, é que cumprimos o ofício ético de cada uma, de repassar o saber a quem quer conhecer, por que imergir na sua História e saber-lhe a verdade, dançá-la é dá-se à compreensão.

A História do Fundamentos Estéticos do Tribal se inicia por volta de 1960 com a bailarina Jamila Solimpour que fez diversas viagens à países do Oriente (mais precisamente desertos, áreas vizinhas e também povos da Índia, ou seja, mais antigos que não haviam cedido a aculturação promovida pelo capitalismo), durante essa temporada, ela começou a observar que mesmo as culturas que jamais haviam mantido alguma espécie de contato entre si (na maioria ainda nômades), conservavam curiosa semelhança ritualística, em especial no que dizia respeito às danças comemorativas e rituais (tais como os de fertilidade - razão pela qual a Dança do Ventre sempre termina sendo associada à sensualidade e tomada como ferramenta de sedução), dada a constatação de tantas semelhanças a bailarina começou a elaborar uma profunda pesquisa a fim de catalogá-las em estilos: Dança da Cimitarra, o Flamenco Cigano, a Dança Indiana, Danças Folclóricas Étnicas, Dança do Ventre, Danças Islâmicas do Tajiquistão, Dança Tailandesa, Dança das gueishas japonesas e Danças Tribais da África Central, etc. Finda a pesquisa Solimpour arquitetou um estilo de dança que englobava "os modus operantis" comuns a essas tribos criando um estilo de congregação, surge o que chamaríamos de "tribal primitivo", divulgando esse trabalho através da troupe Bal Anat.

Anos depois na década de 80 Carolena Nericcio que apesar do que se acredita, pois ela não foi aluna de Solimpour, na verdade nem chegou a conhece-la elaborou uma releitura do trabalho da mestra, criando aquele que viria ser chamado de ATS (American Tribal Fusion), que consistia da execução de passos comuns ao folclore das danças tribais sem uso de coreografia, o passos deveriam ser conhecidos pelas as integrantes da troupe, bem como deveriam ser de seu domínio a leitura de um jogo altamente específico dos sinais que indicavam cada líder da dança e o passo seguinte a ser executado. Nericcio não apenas dedicou-se a fazer a apreciação da dança e da musicalidade, mas também do vestuário desses grupos (tipicamente orientais, não utilizando a gama de objetos industrializados utilizados na Dança do Ventre Moderna – Estilo Cabaret – que ficou conhecido no mundo inteiro através da época dourada do cinema na Hollyowd das décadas de 30 e 40), e mais uma vez foi buscar aquilo que os identificava originalmente, ensinando e levando ao conhecimento do público esse trabalho através da troupe Fat Chance Bellydance. Ainda assim o ATS não pode ser designado como uma dança folclórica haja vista que não possui uma raiz natural; pois, o ATS é sim, fruto de pesquisa e catalogação, se instaurando como um “Estilo Tribal Folclórico Interpretativo”, mas que de qualquer forma é uma clara e evidente a necessidade anscentral de agrupamento visando união e evocação dos arquétipos femininos antigos, unindo os conceitos que dantes eram parte fechada, de rituais secretos que sairiam da ordem "templária" para as cerimônias públicas, como por exemplo de casamento e diversas festividades.

Outra característica é que essas danças não só tinham por intenção manifestar religiosidade, mas de promover a união e manutenção dos clãs femininos, a medida que mulheres tinham que se submeter a obediência de um "senhor" em grupo, e se o era que ao menos se suportassem! Pode parecer um pouco radical, mas imginem 5 esposas "de" um marido só vivendo numa casa! É pra destelhar qualquer telhado!!! As festas fechadas onde se enfeitavam e dançavam para si mesmas, estreitavam os laços de afetividade que poderiam se desgastar em nome da competição pela atenção do senhor (marido), deixando claro que toda manifestação cultural por mais que aparente certa inocência ou caráter mítico superior, geralmente tem também uma veia profunda e controversa, possuindo função sua social bem definida. O que aparece de forma muito interessante no tribal é que seus aspectos estéticos conseguem de modo latente superar os ditames impostos pela cultura, não é belo só por que pertence a cultura e segue o costume, não existem cânones pré-definidos, é belo indeterminado, por que fascina, e vai além do que a razão possa explicar, opera uma síntese mística não-sobrenatural, música-corpo-bailarina, não existem partes, vê-se mesmo o espírito em movimento, é alma que dança.

Mas o processo de evolução do Tribal não cessou, na década de 90 Rachel Brice aluna de Shuhaila Solimpour (filha de Jamila) e de Carolena Nericcio imprimiu ao estilo a força do tempo e do progresso, utilizando-se de ritmos musicais modernos como: Hip-hop, Trance, Noise Music, Rock entre outros, criando uma nova série de cadências e movimentos que caracterizam o Tribal Fusion Bellydance, apesar de embutir a música moderna à antiga, os passos tendem a evidenciar-se ainda mais voltados à origem, os movimentos prezam pela força da terra e a suavidade sinuosa das serpentes “o charme da serpente” (snake charmer) Rachel junto às bailarinas Zoe Jakes e Mardi Love integram hoje e troupe The Indigo, com coreografia que vão de um polo à outro entre o antigo, contemporâneo e teatral. As tribos hoje são muitas e diversificadas. O que se sobressai é, a captação a força essencial contida nessas imagens, foi dessa sensação acidental ao fazer uma pesquisa sobre danças tribais que se pode observar outra coisa muito mais intrigante, e contraditoriamente implícita em toda sua exploração. A pobreza do mito de beleza postado à mulher no Ocidente. Por que nos damos ao trabalho de fazer tal afirmação?! Afinal de contas, não é nenhuma novidade que a beleza não é algo exterior, é sim uma idéia, e qualquer forma de representação remete apenas aos arquétipos desse conceito universal.

A beleza é da alma, insistimos em dizer assim "alma" porque o desejo é aceder ao aquértipo, à idéia; a técnica é objeto, mas o objeto é trocado pela emoção não se extinguindo na mera sensação, é bruxaria e encanto, ora? Bruxas? Sim... A invocação é pagã de braços para o alto, não tem nome ou cor, é feita de ar e terra, serpenteia pela luz da imaginação, baila nas mãos endeusadas das mulhures mortais, bruxas! Não era isso que a inquisição dizia das bacantes que dançavam nuas nas florestam?! Possuídas sim! Mas não de espíritos maléficos, possuídas da fome de viver, essa é a divindade interna de cada uma, bruxas que não seres exóticos, estranhos, são àquelas que se reconhecem intimamente fêmeas e como tal se deixam tocar pelo dom da natureza, pela ligação inexplicável de sentidos e concepção, somos um bando! Somos o espírito das lobas que uivam na noite se reconhecem pela dança, a modernidade vem apagando e tirando isso da maioria das mulheres como exigência da massificação. Se vêem e se solicitam como objetos, são a refeição de estômagos furiosos, então as bacantes que sejam elas todas bruxas! Bruxas serão! Bruxas repito! Que dancem a melodia dissonante da lua internecida, sem saber o que é bem, sem separar o que é mal. Quer saber o que é ser tribalista? Dance!
Parte deste texto pode ser vista no vídeo: O que é Tribal Fusion - Realizado para o Interdepartamental do NUCFIRE - Faculdade Frassinetti do Recife.


 Retirado de:
http://aquariustribalfusion.blogspot.com.br/2009/08/historia-e-fundamentos-esteticos-do.html

sábado, 24 de agosto de 2013

Origem do Ballet (breeeeve resumo)

"O balé clássico surgiu nas cortes italianas, no início do século 16, embora não se saiba ao certo de onde veio a inspiração para os seus primeiros passos e coreografias. Foi o termo italiano balletto ("dancinha", "bailinho") que deu origem à palavra francesa ballet

Na época, tratava-se de uma diversão muito apreciada pela nobreza local. Tamanha admiração pela dança levou a princesa italiana Catarina de Médici (1519-1589) a introduzir o balé numa nova corte quando se casou com o rei da França Henrique II. Catarina também fez questão de contratar o grande coreógrafo italiano de então, Balthazar de Beaujoyeulx. Aqui vale abrir um parênteses. O nome verdadeiro do coreógrafo era Batazarini Di Belgioioso. A forma afrancesada, não só do nome dele, como de outros italianos que fizeram parte da história do balé, tornou-se a mais conhecida pois a dança só se desenvolveu realmente quando chegou entre os franceses, que espalharam seu sotaque em tudo o que envolve essa arte.

Em 1581, a companhia de Beaujoyeulx. apresentava um espetáculo bem diferente dos balés de hoje, reunindo não apenas dança, mas também poesia, canto e uma orquestra musical. Esse formato variado entusiasmou os nobres franceses desde o início, mas o balé só atingiria seu apogeu no século seguinte, na corte do rei Luís XIV. Grande entusiasta da dança, Luís XIV também era bailarino, tanto que recebeu o apelido de Rei Sol por causa da sua participação no espetáculo Ballet de La Nuit, no qual vestia uma fantasia muito brilhante, lembrando o grande astro. Em 1661, Luís XIV fundou a Accademie Royale de Musique, que abrigava uma escola de balé. Ali, sob a direção do compositor italiano Jean-Baptiste Lully e de seu assistente, o professor de dança francês Pierre Beauchamps, o balé se tornaria um espetáculo mais sofisticado, conhecido como "Ópera-Balé" por combinar dança, diálogos e canto. Foi Pierre Beauchamps quem criou as cinco posições básicas que são usadas no balé até hoje.

Por volta do século 18, os espetáculos passaram por outra transformação, concentrando-se mais na música e na dança. Foi nessa época também que as bailarinas começaram a se rebelar contra os vestidos que usavam até então e que limitavam os movimentos. Por causa dessa restrição, os homens eram os que tinham os papéis de destaque nos espetáculos. Como as coreografias cheias de saltos e giros ganhavam espaço, as mulheres tiveram que reagir. A belga Marie Ann Cupis de Camargo baixou os saltos de seus sapatos e encurtou suas saias para desenvolver melhor sua dança. Não por acaso, ela foi uma das primeiras bailarinas importantes da história. O último momento marcante da origem do balé ocorreu no século 19, quando a italiana Marie Taglioni foi a pioneira a dançar na ponta dos pés, hoje o movimento mais identificado com o balé clássico."


fonte: http://www.curiosidades.jeitoetalento.com/curiosidades_danca_a.php

segunda-feira, 27 de maio de 2013

"Eu só quero dançar"

retirado de: http://dospassosdabailarina.wordpress.com/2012/07/12/palavras-de-uma-etoile/

“Eu não tenho mais nenhum complexo ou coisas que você tem quando é jovem. E talvez seja quase egoísta porque se as pessoas não gostam de mim em Giselle ou Bolero, eu não me importo. É algo do tipo, tudo bem, sinto muito se você não gosta de mim, eu realmente sinto muito, mas eu não vou mudar, é dessa maneira que eu quero fazer e farei novamente. [...] Eu não quero perder tempo pensando, eu não sou boa o suficiente, eu não sou bonita o suficiente e minha dança não é boa o suficiente. Eu só quero dançar. Eu quero tentar de tudo no palco. Eu não quero perder tempo.”

Aurélie Dupont, em entrevista concedida ao Time Out New York, 10 jul. 2012.

Esse pensamento não vale apenas para uma bailarina do seu patamar, mas para quem sabe que não precisa provar nada para ninguém.

A entrevista completa, em inglês, aqui.
A entrevista completa, traduzida em português no Google Translate, aqui.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Instrumentos Musicais Árabes

Um ótimo artigo para estudo, retirado de http://khaled-emam.blogspot.com.br/p/instrumentos-arabes.html

Muito bom!


Instrumentos Musicais Árabes

 Oud: العود :



As palavras "alaúde" e "ud" (ou "oud") derivam ambas da palavra árabe العود (al-ʿūd), que denomina um pedaço fino de madeira, quase da espessura de palha, em referência à palheta usada para tocar esses instrumentos ou às finas tiras de madeira usadas na construção do instrumento, que passaram a ser utilizadas no lugar do couro.

Entretanto, pesquisa recente de Eckhard Neubauer sugere que ʿūd pode ser apenas a versão árabe para o nome persa rud, que significa corda, instrumento de corda.

O prefixo al- (correspondendo ao artigo "o") em al-ʿūd foi descartado pelos turcos que então transformaram a palavra ʿūd em ud porque o som da primeira letra da palavra em árabe não existe na língua turca.

Um instrumento musical árabe usado em musicas clássicas.

História de Oud (úd):

Dos mais importantes instrumentos musicais árabes em tudo. Um instrumento usada por filósofos e cientistas para explicar as teorias musical.

Opiniões divergiram sobre a origem do oud e da história pré-islâmica, recordamos o mais importante:

Veio na íntegra (arquivo) O primeiro alaúde é tomada de Noé (que a paz esteja com ele) e desaparecimento, depois do dilúvio. Foi a primeira das quais ele é o autor de um Jamsheed reis persas e chamou (Albarbt). De acordo com um pesquisador da música árabe (Farmer) alaúde de madeira citado por árabes (confusão), em vez de promessas pele, o que promete com dois casacos de pele. E alguns historiadores dizem que o alaúde surgiu quando os antigos egípcios mais de (3500), 3500 anos, onde eu sabia que o Estado moderno, que começou (1600 aC. M.), um alaúde com um pescoço curto. Também em uma vara de madeira com um longo pescoço faraônica e corda escova pendurada no alaúde, e namoro (1300 aC ..).

O estudo comparativo realizado pelo Dr. (Subhi Anwar Rashid) sobre os países árabes como Iraque, Egito, Síria, Palestina, Turquia e Irã têm demonstrado que mais aparência das promessas era no Iraque e que no acadiano era em torno de (2350-2170 aC).

Luz Chtmin Asitoignyn Imitllekem British Museum. Devido à falta de efeitos cenas para esta instrumento na era antiga Suméria, por isso não atribuem a invenção dainstrumento para os sumérios, mas Okdaan. Em seguida, espalhe alaúde em todo o Iraque e se tornou um instrumentos favorito no período babilônico antigo (1950-1530 aC.)., Onde foi um Fundo voz da pêra e de pequena dimensão, e continuou desta forma até os tempos posteriores da história antiga do Iraque.

Quanto ao Irã, o alaúde conhecido desde a última parte do século XVI aC .. Uma era que se seguiu ao fim da era da antiga Babilônia.

Na Turquia, e os locais e cidades antigas localizadas no norte da Síria e mais antigo dos quais data para o fim do segundo milênio aC, e retorna o resto do primeiro milênio antes de Cristo.

Na Palestina, os primeiros efeitos que levam alaúde cenas da Idade do Bronze Final (1600-1300 aC).

O século XIV:

A principal fonte sobre a qual o nosso conhecimento sobre o alaúde neste século são os manuscritos antigos, decorados com desenhos de promessas e outros instrumentos musicais. Um desses manuscritos antigos manuscritos (santuários) de seda datado no AD 1334 anos mantido na Biblioteca Nacional, em Vieana / Áustria. Bem como santuários Hariri preservado no Museu Britânico. No manuscrito descrição (ansiedades e angústias revelados em explicar Tarab) de instrumentos musicais, incluindo o alaúde. O manuscrito incluído (o livro para saber a engenharia de truques) Abu Ismail Ibn Ezz Razzaz ilha e em Boston, EUA imagem de um relógio de água em uma das quatro partes de músicos, incluindo leitor de oud. Há também na biblioteca de Oxford Bodleyan manuscrito de Bagdá intitulado livro Belhan tem uma imagem do tocador de alaúde. Em um manuscrito de um livro (papel) para Safieddine Alermoa datado em 1334 em Oxford reservados nenhum diagrama de oud e cinco duplo Uttar sete Dsatin. O Malawi é 10.

Há também diversos manuscritos datam dos séculos XV e XVI.

Conclusão:

1 - favorito Oud é um instrumento sobre o resto dos instrumentos musicais nas eras islâmicos foram conhecidos e utilizados no pré-Islam nos países do Oriente Médio.

2 - oud iraquiano Original é Okada Sami, e no Iraque é o mais antigo do Qatar, no mundo antigo, onde Oud apareceu pela primeira vez, na era de Akkad (2350-2170 aC.).

3 - países próximos e vizinhos do Iraque tinha alaúde citou-o em idades posteriores. Vemos o surgimento de alaúde, por exemplo, no Egito, no Império Novo (1580-1090 aC.) ..

4 - pontos de vista que têm sido feitas em conexão com alaúde estrangeira incorreto e não é suportado por evidências arqueológicas.

5 - melhorias e mudanças que têm ocorrido no alaúde e trouxe-o para o formato usado nas eras islâmica foram na era Sassânida. Uma era que precedeu o advento do Islã. Não pode, actualmente, determinar que país tem melhorias.

6 - Existem diferenças regionais na maneira como o alaúde manter em forma. No Iraque, o método de manter alaúde reta horizontalmente um prevalecente ao contrário do Irã, Egito, Andaluzia e ele segura um alaúde na diagonal para cima. Em termos de forma, tem prevalecido no Iraque, como forma Emthery No Irã forma bulbar.

7 - os buracos na caixa de madeira promete eras islâmicos não manter uma forma, mas diferente e colorido. E uma formas feitas sob a forma de (a), que era conhecido na época abássida, encontrado recentemente nos instrumentos europeus de cordas.

8 - Oud se mudou para a Europa com o nome árabe através da Sicília e da Andaluzia.

9 - Os árabes não citou alaúde dos persas.





Anon – Kanoun قانون

Um dos instrumentos mais usados em musicas clássicas conhecido pela sua beleza em seu estilo.

A palavra árabe (Anon) é derivada da palavra grega (KANOON), que se mudou para os árabes após literatura grega traduzida para o árabe no século décimo. Só que há uma diferença grande no significado da palavra (a lei), quando os gregos e os árabes.

Como foi chamado em varias épocas antigas.

A - címbalos antigos egípcios, que remonta a mais de 50 séculos.

B - Olachor que surgiu depois de cerca de (1000) mil anos

T - Almonukord instrumento usado pelos gregos na medição de votos escala musical

Ele considerou todas estas instrumentos originalmente cítara. No entanto, isso não foi convincente para muitos pesquisadores a diferiram dos cítara instrumental.

Nos monumentos islâmicos, encontramos ilustrações em alguns manuscritos, como o manuscrito (tesouro antiguidades), uma língua persa e que remonta ao século XIV, o esboço do Anon. No manuscrito

O Anon na Europa, mudou-se para, na Idade Média pelos árabes da Andaluzia, em particular, e encontramos um decreto sobre os efeitos de 12-13-14-15-16 século ou um triângulo ou trapézio ou quase.

E peças de arte europeus por Trina cítara são:

1 - manuscrito ilustrado na biblioteca da cidade (Estrasburgo), que remonta à segunda metade do século XII, e neste jogador Ilustração manuscrito joga o triângulo isósceles lei, e Malawi encontrada na base.

2 - a imagem em um livro espanhol de volta para a segunda metade do século III dC Mahfouz na biblioteca Alaskurbal perto de Madrid, de Aazhvan lei Aazhvan oposto no triângulo.

3 - ona num manuscrito datam do inicio do século XIV preservada no (Heidelberg) Biblioteca zither jogador parece um triângulo.

4 - pinturas italianas que datam do século IV dC encontrada em (Pisa), ea insistência sessão relutante no dedo direito nu de sua Lei mão direita quase trapezoidal..

Dulcimer palavra persa expressar significado Naber rápida. Eles trapézio instrumento de corda é dobrada. Dulcimer contém 25 metais tração tendão quádruplo, o que significa que para cada quatro graus de áudio fios e um fio e, portanto, o total de 100 cem. Eles passam mais de 25 isnaad. Jogador Dulcimer usado golpeando o tipo de especulador feito de madeira especial e provar teclas de numeração 100 no lado direito do saltério.

Dulcimer invenção atribuída a cantora persa (Filhid).

Rebab / Rebabah

O rebab é um instrumento cordofónico de arco em uso nos países muçulmanos. A caixa é coberta de uma membrana, talhados de um único bloco de madeira. Foi introduzido na Espanha por volta do século VII através da ocupação muçulmana. Actualmente é o instrumento principal da música afegã,parecido com o banjo.

Árabes lançou a palavra (Rabab) em vários tipos de instrumentos de corda com arco, assim como os persas que disparou a palavra (violoncelo) em seus instrumentos de cordas animar colchetes.

Na literatura árabe indicado (Khalil Ahmed bin Faraaheedi), no século X, os árabes estavam cantando poesia ao som de Rabab. Ele também relatou (patudo) porta em seu trabalho (conjunto de mensagens), e Ibn Sina e Ibn Zalh. A Farabi foi tratada Rabab em detalhe.

O Rabab variados e conhecidos por nomes diferentes por país. Sabemos deles no Egito e no Oriente árabe (Rabab poeta) que chamamos (Rababah). Eles voz caixa retangular com dois Mqosjn de entrada, e às vezes sua praça Fundo de voz.

Lá (marroquino Rabab) usado em Marrocos, Argélia, Tunísia e Líbia. Então intervenção (Rabab Turco _ Coelho) em pelotão Rabab, ea máquina chamada (violoncelo) e no Iraque, conhecido como (ACORN) e no Egito como o Rabab egípcio.



Nay / Flauta / Kawala

Conhecido como doce Nay e também como triste Nay, doce pelo o lindo som dele sauve, muito usado em musicas clássicas e tarab.

Palavra Nay é persa, palavra correspondente árabe (clarinete e juncos Algosabh), ea fórmula de miniaturização é Qusayba.

flauta de junco bem simples, com origens na civilização suméria.
Tem as duas pontas abertas, com 5 a 7 (mas normalmente 6) furos na frente, para os dedos tocarem, e um furo em baixo; mas sem bocal.
É tocada soprando obliquamente na extremidade superior. O som que produz é delicado e brando e, dependendo da força do sopro, os som sai em uma oitava acima ou abaixo, e escalas de tons diferentes podem ser conseguidas com naiat de comprimentos diferentes.
É o mesmo esquema das flautas-doces do ocidente.
É com certeza muito antiga - os arqueologistas encontraram evidências de sua presença no Egito Antigo do terceiro milênio a.C..



Mijuiz
Mijuiz significa, literalmente, 'duplo' em árabe, e é um tipo de clarineta de junco dupla, popular na Síria, Líbano e Palestina.
Os dois tubos de junco são idênticos, pregados com piche ou cera de abelha, têm cinco ou seis furos cada um. Dentro de cada tubo tem um outro tubo menor, partido de forma que vibre para produzir o som. Diferente de outras flautas, a mijuez e outros tipos de clarineta dupla são tocadas com o bucal todo dentro da boca, por um método chamado "repiração circular", que permite ao músico produzir um som contínuo e ininterrupto.

Um exemplo de respiração circular é a gaita usada geralmente para o blues,natural de Nova Orleans,ela também tem o mesmo método de som ininterrupto.
É predominantemente usado para companhar o dabke, uma dança de roda, em casamentos e outras ocasiões festivas. Ele é um dos instrumentos de sopro mais antigos.

Tabla Baladi- طبلة بلدى

A Tabla Baladi é semelhante à nossa zabumba (porém maior), um tambor com duas "faces", tocado com duas baquetas: uma grande, que faz o som grave, com a mão direita e, com a mão esquerda, uma vareta que faz os sons agudos.

Ela é tocada dependurada no ombro por uma faixa, o que dá liberdade de movimento ao músico, que muitas vezes sai da banda para tocar junto à dançarina.



Derbaque / Derbak / Tabla- طبلة 
O instrumento mais usado e mais conhecido da música árabe é o derbaque, com seus vários timbres e dinamismo, podendo ser usado desde só para marcar o ritmo básico ou até para fazer solos muito elaborados.

Ele é muito associado à música árabe como a voz principal da percussão. Seu formato de ampulheta ou taça permite que seja facilmente acomodado no colo do derbaquista, e é assim que ele é tocado. O corpo oco pode ser feito de níquel, cerâmica ou alumínio comprimido. O topo pode ser feito de pele (de peixe ou cabra) ou plástico (atualmente). Quando feito de pele, pode ser colado com pregos ou cola, e neste caso o instrumento deve ser aquecido para afinar. O modelo mais usado por profissionais é o de alumínio com topo de plástico, afinado com uma chave. Tem cerca de 45cm de altura e 22cm de diâmetro.
Do outro lado do Mediterrâneo, conhecidos compositores europeus usaram o derbaque em seus trabalhos de orquestra, como por exemplo, na Ópera Trojan de Berlioz (1869) ou no Prometheus de Carl Orff (1968). Jimmi Page e Robert Plant convidaram o percussionista egípcio Hossam Ramzy para participar da gravação e turnê do "No Quarter", unledded, tocando o derbaque.



Riq- رق
Riq é o nome egípcio para um pandeiro pequeno (em média 22cm de diâmetro e 6,5cm de espessura), tradicionalmente coberto com couro de cabra ou peixe (peixe é o melhor), e com cinco pratinhos duplos de latão, com mais ou menos 5cm de diâmetro. A moldura de madeira pode ser decorada com madrepérola.
O riq é muito valorizado, por causa da grande variedade de sons que pode produzir, como o som do couro totalmente abafado, parcialmente abafado ou não abafado, fazendo soar todos os címbalos ao mesmo tempo ou só um conjunto deles isoladamente.

Na primeira metade do séc. XX, era comum ter o riq como instrumento solo de percussão em orquestras.
O Riq é tocado segurando-o com as duas mãos, e usando-se os dedos para bater no couro ou tocar os pratinhos.


Snujs / Sagat - صاجات

Os snujs são címbalos de metal, usados um par em cada mão. Um deles se prende ao dedo médio e o outro ao dedão por meio de um elástico.

 Existe duas medidas, Eles podem ser tocados pelos músicos e pela a bailarina.
É um instrumento percussivo que pode ser tocado a música toda, apenas algumas partes e/ ou os paradas da música, na verdade, eles devem ser tocados em contra-rítmo com a música. Geralmente as músicas mais indicadas são as mais aceleradas, mais animadas, com ritmos ou floreados bem marcados.

Os snujs dão um incremento à dança, já que dinamizam o ritmo e dão floreado à música. Mas é preciso conhecer bastante a música e treinar bem os toques para que o som fique bom. Pois caso contrário, a música e a dança ficarão poluídas.

O bom som produzido pelo snuj acontece quando se toca um no outro e logo em seguida o som ainda continua reverberando no ar. Ou seja, quanto mais o som se estender no ar, melhor é a qualidade do snuj.

O costume de dançar com os snujs é muito remoto, e vem dos rituais praticados no Egito, quando as sacerdotisas os tocavam nos rituais dentro e fora dos templos e é um dos instrumentos musicais mais antigos que se tem.

Mizmar / مزمار
O Mizmar é um dos instrumentos do sobro mais antigos, é de origem Egípcia muito usado na região sul do Egito especialmente no ritmo Saidi e também nas musicas do saidi, existe varias tipos do mizmar o mais conhecido e usados este que feito de madeira que existe três tamanhos do mesmo.





Imagens e videos: Arab Instrument / Egito
Tradução do árabe: Khaled Emam

sexta-feira, 10 de maio de 2013

músicas tradicionais Egípcias para estudo


Vi essa lista no blog da dianibianchi e achei interessante:


Músicas Clássicas Tradicionais Egípcias - 
Essenciais ao Estudo da Dança Egípcia
Nome da Música
Compositor da Música
Intérprete/CD
Adie El Rabie
Farid El Atrash
Belly Dance v 2(Nagwa Fouad)
Aghadan Alkak
Mohammed Abdul Wahab
Mahmoud Fadl
Piranha Jubilee vol 8
Al Toba
Abdel Halim Hafez
Samir Srour
Albi
Mohammed Abdul Wahab
Tony Mouzayek
Belly Dance Orient vol 12
Alf Leyla We Leyla
Baligh Hamdi
Jalilah´s Raks Sharqi vol 3
Ana Fintizarak
Zakaria Ahmad
Hossam Ramzy –The Best Of
Om Kolthoum
Ansak Da Kalam
Baligh Hamdi
Hossam Ramzy –The Best Of
Om Kolthoum
Aziza
Mohammed Abdul Wahab
Hossam Ramzy –The Best Of Mohammed Abdul Wahab
Baid Anak
Baligh Hamdi
Layali Zaman
Ashraf Zakaria
Batwanes Beek
Salah El Sharnobi
Tony Mouzayek
Belly Dance Orient vol 12
Daret Al Ayam
Mohammed Abdul Wahab
Cairo Orchestra
Tribute To Om Kalsoum
El Hob Koulo
Baligh Hamdi
Cairo Orchestra
Tribute To Om Kalsoum
El Fein
Farid El Atrash
Tony Mouzayek
Belly Dance Orient vol 27
Enta Omri
Mohammed Abdul Wahab
Hossam Ramzy –The Best Of
Om Kolthoum
Fakarouni
Mohammed Abdul Wahab
Cairo Orchestra
Tribute To Om Kalsoum
Fi wom we Leyla
Mohammed Abdul Wahab
Jalilah´s Raks Sharqi vol 3
Gabbar
Abdel Halim Hafez
Tony Mouzayek
Belly Dance Orient vol 29
Gamil Gamal
Farid El Atrash
Hossam Ramzy –
The Best Of Farid El Atrash
Gan El Hawa
Abdel Halim Hafez
Hossam Ramzy –
Best Of Abdul Halim Hafiz
Habbina Habbina
Farid El Atrash
Daniel Der Sahakian –Super Belly Dance - Farid El Atrash
Habibi Ya Aini
Maya Yazbek
Hayarti Albi
Mahmoud Fadl
Cairo Orchestra
Tribute To Om Kalsoum
Hizzy Ya Naoaem
Farid El Atrash
Issam Rajii
Joumana (Fadwa)
Farid El Atrash
Tony Mouzayek
Belly Dance Orient vol 9
Kariat El Fingan
Abdel Halim Hafez
Tony Mouzayk
Belly Dance Orient vol 21
Lama Bada Yata Sama
Omar Khorshid
Sami Bordokan-
A Corda da Alma
Lesa Faker
Riad Al Sounbati
Tony Mouzayek
Belly Dance Orient vol 59
Leylet Hob
Mohammed Abdul Wahab
Samir Srour
Mashaal
Hani Mehanna
Jalilah´s Raks Sharqi vol 1
Mawood
Baligh Hamdi
Abdel Halim Hafez/Samr Srour
Men Gheir Leh
Mohammed Abdul Wahab
Mahmoud Reda
Men Gheir Leh
Nebtdi Mneim Al Hikaya
Mohammed Abdul Wahab
Jalilah´s Raks Sharqi vol 5
Noura, Noura
Farid El Atrash
Daniel Der Sahakian –Super Belly Dance - Farid El Atrash
Olli Amallak Eih Albi
Mohammed Abdul Wahab
Hossam Ramzy –The Best Of Mohammed Abdul Wahab
Olulu
Abdel Halim Hafez
Hossam Ramzy –
Best Of Abdul Halim Hafiz
Raksat Kahramana
Farid El Atrash
Super Belly Dance with Farid El Atrache Vol. 2
Sawah
Abdel Halim Hafez
Tony Mouzayek
Belly Dance Orient vol 12
Set El Hosen
Mohammed Sultan
Tony Mouzayek
Belly Dance Orient vol 2
Sirt El Hob
Baligh Hamdi
Samir Srour
Tamr Henna
Mohammed Fawzi
Jalilah´s Raks Sharqi vol 3
Wahastini
Soad Muhammad
Nour Merhana
Ya Msafer Wahdak
Mohammed Abdul Wahab
Mahmoud Reda
Men Gher Leh
Ya Wahishny Rod Allaya
Farid El Atrash
Hossam Ramzy –
The Best Of Farid El Atrash
Zeina
Mohammed Abdul Wahab
Hossam Ramzy –The Best Of Mohammed Abdul Wahab
Zey El Hawa
Abdel Halim Hafez
Sahra Saeeda
Ashraf Zakaria




Outras canções, tradicionais,  e algumas atuais, recomendadas para estudo
Nome da Música
Compositor
Intérprete/ CD
Ament Belah

Cairo Caravan
Chic Chac Choc
Hasan Abou Seoud
Wherever Lola Wants
soundtrack
Coquetel Yasmine Amar

Tony Mouzayek
Belly Dance Orient vol 12
Diamond in The Rough
Hossam Ramzy &
Ossama El Hendy
Hossam Ramzy
Ruby
Eshta Ya Amar
Mokhtar Al Said El Ferka El Massaya
Amar 14 -
Jalilah´s Raks Sharki 2
Faddah
Hossam Ramzy
Hossam Ramzy
Faddah
Helwa Loubadi

Fatme Serhan
Kalam Emnas

George Wassouf
Kolaymi
Omar Faruk e Brian Keane
Omar Faruk e Brian Keane
Beyond The Sky
Lamouni Nass

Samir Srour
Maet Feek

Wael Kfoury
Mashoura

Emmad Sayah
Mean Habibi Ana

Wael Kfouri
Oyun Bahyia

Walid Tawfic - Live
Raks Mustapha

George Abdo
The Joy OF Belly Dancing
Rihlat el Ghawzia
Mokhtar Al Said &
El Ferka El Massaya
Jalilah´s Raks Sharki 3
Ro-He
Hossam Ramzy & Essam Rachad
Ro-He
Sanatein Wanahayel Feek
Hossam Ramzy
Hossam Ramzy
El Amar
Serena
Hossam Ramzy
Hossam Ramzy
Serena
Sher e Habibi

George Abdo
Soumboula Hanon

Al-Ahram Orchestra
Virginia presentes Khan El Khalili
Sowar El Habibah
Hossam Ramzy
Hossam Ramzy
Faddah
Tamaly Maak

The Best Of Amr Diab
Tool Omri Bahebak
Kamal Al Taweel
The Best Of Hossam Ramzy II
Wana Maly

Warda
We Mali Bass
Hossam Ramzy
Hossam Ramzy
Hafla: Bellydance Party



Fonte de pesquisa: Yasmineamar.comFONTE: http://dianibianchi.blogspot.com.br/2012/02/lista-de-musicas-tradicionais-egipcias.html